Nunca se falou tanto em “pegada de carbono” como nos últimos tempos, e se você ainda não entendeu o que é e como podemos fazer esse cálculo, iremos te contar agora!
O que é a pegada de carbono?
Uma metodologia utilizada para calcular os danos que as empresas e países causam pela quantidade de emissão de CO2, ou seja, ela mede o impacto disso no meio ambiente. Atividades realizadas cotidianamente pelas indústrias por todo o mundo são monitoradas através desses cálculos. Conhecer a proporção de emissões de carbono auxilia os governantes a tomarem medidas para reduzir os impactos ambientais com algumas ações, que falaremos mais tarde.
Mas porque devemos calcular nossa pegada, mesmo sendo uma empresa pequena ou até uma pessoa física? Tudo que fazemos gera um tipo de poluição, a partir do momento que criamos consciência que a simples atividade de fechar a torneira na hora de ensaboar uma louça, ou enquanto escova os dentes, faz uma grande diferença no impacto gerado no meio ambiente, já é motivo mais que suficiente para fazermos algo sobre isso! E agora pensando em empresas, podemos notar que o impacto é bem maior, desde a produção de lixos, utilização de máquinas, carros e todo o ciclo de produção que uma empresa demanda, a pegada se torna maior mesmo em pequenas empresas.
Como calcular a pegada de carbono?
Há diversos sites que possuem calculadora para saber a pegada de carbono, um desses sites é a moss, ela considera diversos aspectos como a utilização de energia, metros quadrados, quantidade de gás utilizado, meio de transporte, tudo para medir precisamente como está a nossa pegada. Utilizar calculadoras específicas para poder dar uma maior precisão e insights de como diminuir a emissão de carbono.
Vamos ao passo a passo da Moss:
1- Entre no site
2- clique em “calcular minhas emissões”
3- Selecione o estado em que você mora
4- Responda as perguntas sobre os gastos que comumente você faz
5- Veja o resultado em comparação à média mundial.
É possível notar que essa pegada se dá através de rotinas do dia a dia, e por isso a ONG The Nature Conservancy estima que uma pessoa comum gere em média 4 toneladas de carbono anualmente, para que a crise climática seja reduzida, a população deveria gerar menos de 2 toneladas por ano até 2050.
Pegada para as empresas!
As medidas da pegada ecológica que as empresas deixam é muito maior do que a de pessoas físicas, por diversos motivos, e por isso os cálculos das empresas devem ser mais precisos e monitorados por órgãos especialistas no assunto. Para as empresas reduzirem a emissão de CO2 podemos observar diversas ações. Abaixo listamos algumas::
1- Melhorando sua eficiência energética: Utilizando painéis fotovoltaicos, gerando assim energia limpa e renovável.
2- Campanhas de conscientização interna e externamente: Mostrar para seus clientes que a empresa é consciente sobre a poluição ambiental e faz algo sobre isso, faz com que se destaquem no mercado e agreguem valor.
3- Investir em projetos ambientais, também auxilia no destaque no mercado, além de auxiliar ainda mais na diminuição do aquecimento global.
Essas são algumas das diversas ações que empresas podem desenvolver internamente para auxiliar no controle de produção de CO2.
E os créditos de carbono?
Uma alternativa utilizada para auxiliar na redução dos impactos da emissão de C02, foi a criação de créditos de carbono, e funciona. Consideramos que plástico, isopor, fertilizantes, são alguns fatores de preocupação na hora de falar da pegada ecológica e por isso os créditos foram criados, e eles são calculados a partir das emissões feitas pelas empresas. Eles fazem parte de um mecanismo de flexibilização que auxilia países que querem diminuir as emissões, a conseguirem isso, a cada tonelada não emitida gera-se uma quantidade de créditos, como se fossem moedas.
Quando um país consegue reduzir significativamente a emissão de CO2 recebe uma certificação emitida pela MDL (Mecanismo de desenvolvimento limpo). Esse mecanismo foi criado no Protocolo de Quioto em 1997, para auxiliar países a diminuir a poluição, ele permite que empresas e países que querem diminuir essa emissão invistam em projetos voltados para a redução de CO2, e a partir da aprovação desses projetos a MDL certifica com RCE (Reduções Certificadas de Emissão).
Em cada país há um órgão que regulamenta a quantidade de emissão e as empresas que querem diminuir a sua taxa. No Brasil há um decreto para regulamentar o Decreto nº 5.882 de 2006.
Normas e protocolos
Como citamos anteriormente, há alguns protocolos que os países e empresas devem seguir, aqui nós vamos citar alguns.
GHG protocol
É uma metodologia que cria inventários de gases de efeito estufa, esse método segue as normas do ISO e da quantificação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).
ISO 14064
É uma facilitadora para o desenvolvimento de programas de redução de emissão de gases, que são aplicados em indústrias e no governo para tornarem cada vez mais sustentáveis.
ISO 14067
Delimita requisitos e orientações para a quantificação e comunicação da pegada de CO2 pela Programação e controle da produção (PCP), um sistema de gestão empresarial voltado para programar as operações produtivas das indústrias.
Pas 2050
Permite que meçam o impacto ambiental das atividades, produtos e serviços das empresas e o ciclo de vida das emissões de GEE.
O protocolo de Quioto e o acordo de Paris criaram metas para os Países reduzirem consideravelmente a emissão de gases poluentes, por meio de geração de energia limpa, biomassa, carros elétricos, aumento das florestas e investimento em agricultura e agropecuária sustentáveis. E a partir dessas regulamentações é possível controlar e investir em reduções. Empresas que investem hoje em energia limpa, por exemplo, conseguem reduções em impostos sobre produtos industrializados em até 75%. As empresas são resguardadas pela redução de até 50% no imposto de renda de pessoa jurídica, tudo isso é possível através da certificação com o Selo Verde, que é fornecido para organizações sustentáveis.
Por isso a SolarVolt investe e ajuda a você pessoa física e jurídica a investir em energia solar renovável, reduzindo cada vez mais a pegada de carbono. Entre em contato com um especialista!