Em cenário de crise, a empresa que sobreviver será a que tiver maior controle de custos operacionais. Em outras palavras, quem souber organizar os processos relacionados à prestação de serviços ganha em competitividade. Um dos elementos chave que fazem parte dos custos operacionais é a conta de energia. Saiba como otimizar os custos operacionais no varejo utilizando energia solar.
A energia solar propicia aumento do controle sobre os custos operacionais no varejo
A operação, em Administração, diz respeito às diversas atividades ligadas à produção ou prestação de serviços, engenharia e logística. O objetivo dela é gerar a máxima eficiência possível no processo produtivo da empresa.
Portanto, o custo operacional é o somatório dos custos fixos do processo produtivo ou de prestação de serviços. Podem ser entendidos, também, como gastos diretos de uma loja, que costumam ser divididos em: água, energia, aluguel, folha de pagamento, segurança, embalagens, entre outros. Os perfis de gastos variam conforme o segmento do varejo. Porém, a energia elétrica é imprescindível em todos.
Atualmente, diante de um cenário mercadológico extremamente mutável, reduzir custos operacionais é indispensável. Além de conferir maior dinamismo à empresa, permite produções e prestações de serviços mais enxutas, evitando desperdícios. Nesse sentido, o setor de varejo precisou pensar melhor a respeito do uso dos recursos. Isto é, de que maneira poderia diminuir seus gastos sem comprometer o valor final do produto oferecido ao cliente.
Se seguirmos o raciocínio da “máxima eficiência”, isto é, da otimização dos recursos, então o uso racional da energia elétrica deve ser um tema frequente na gestão do varejo. A eletricidade é um insumo indispensável. Sendo assim, as medidas a serem tomadas para controlar esses custos podem ser duas.
Uma maneira são medidas de controle interno (instalação de sensores de movimento, por exemplo), que têm o intuito de diminuir o valor final pago na conta de energia; funcionam bem como medidas paliativas de curto prazo, mas não resolvem a causa do problema. Neste caso, a origem do custo elevado não depende exclusivamente do varejista, mas das externalidades associadas às decisões governamentais.
Por exemplo, mesmo que você diminua 10% o seu consumo de energia, se a concessionária reajustar a tarifa logo em seguida, pode ser que suas medidas de controle de gastos não diminuam o valor que você paga na conta. Isso torna o planejamento mais difícil, além de criar um cenário de insegurança energética para os empresários.
As mudanças internas que as lojas mais costumam fazer dizem respeito à manutenção e à busca pelo selo Procel de eficiência energética quando da aquisição de novos equipamentos.
Outra opção são mudanças estruturais. Essa decisão costuma ser tomada quando o benefício adquirido ao se adotar uma mudança estrutural – normalmente de médio e longo prazo e com maiores investimentos envolvidos – é maior que o custo da mudança.
É o caso dos painéis solares. Embora a análise de retorno financeiro precise ser realizada caso a caso, é possível obter uma economia de até 90% no valor pago na conta de energia ao fim do mês.
Energia solar no varejo? Como é isso?
Uma das maneiras mais seguras de cortar gastos operacionais no varejo é a instalação de sistemas solares fotovoltaicos. Essa ação atua diretamente numa das principais fontes de gastos – e dores de cabeça – dos empresários do varejo.
Isso porque os recentes reajustes tarifários têm significado maiores gastos com a conta de energia sem, no entanto, ter havido aumento de vendas ou produções. Dito de outra forma, a conta de energia cada vez mais cara pode diminuir a lucratividade de uma loja.
Com a instalação de placas fotovoltaicas, essas oscilações tarifárias passam a impactar menos no custo operacional da empresa. A proporção dessa redução depende do tipo de projeto que você for instalar. Algumas empresas de grande porte optam por investir em geradores para serem acionados apenas nos horários de ponta, substituindo o consumo da energia oriunda da concessionária, que nesse horário tem preço altíssimo.
Outras optam pela implantação de uma mini usina fotovoltaica, especialmente no caso de lojas menores, em que a tarifa é única e independente do horário.
Com a maior facilidade para aquisição dos componentes do sistema fotovoltaico, a procura tem aumentado. Empresas de diversos portes e setores produtivos têm feito esta opção, principalmente em razão do retorno garantido do investimento em prazos cada vez mais curtos. Nos Estados Unidos, em 2017, o varejo foi o setor que mais investiu na instalação de placas fotovoltaicas.
A energia solar é uma forma rentável de empresas gerarem a eletricidade de que necessitam para manufaturar, distribuir, armazenar, comercializar e outras aplicações. Marcas como Walmart e Amazon estão entre as que mais investem em energia solar atualmente.
De acordo com o relatório “Solar Means Business” de 2017 da Solar Energy Industries Association (SEIA), um dos motivos para o crescimento do uso da energia solar no varejo do país é devido à estratégia climática do setor. Em 2017, o setor varejista dos Estados Unidos criou o objetivo de utilizar energia renovável em 100% das suas operações.
Além disso, os sistemas fotovoltaicos permitem que o setor consuma menos energia proveniente da rede pública, reduzindo a pressão sobre o meio ambiente. Portanto, além do forte argumento financeiro, o apelo ambiental surge como um fator de estratégia de marketing. Hoje, empresa que não está alinhada com as diretrizes de sustentabilidade compromete sua competitividade.
No Brasil, já existe o caso da rede de farmácias Pague Menos. O Centro de Distribuição e Logística do grupo farmacêutico conta com um parque gerador de energia solar desde 2016. Instalado em Hidrolândia, região metropolitana de Goiânia (GO), abastece todos os 35 pontos de venda da rede. A iniciativa foi levada a cabo em razão da exigência da certificadora Leadership in Energy and Environment Design (LEED), oferecida a prédios sustentáveis.
Portanto, a energia solar no varejo é uma tendência de mercado consolidada mundialmente. Por ser um investimento seguro, rentável e com retorno garantido, marcas de grande porte como Walmart têm investido fortemente em sistemas fotovoltaicos.
Apesar de demandar maior investimento inicial, a mudança estrutural ocasionada pelo uso de painéis solares resolve o problema em sua origem. Assim, os gerentes podem gerar sua própria energia para atenderem suas necessidades, diminuindo a pressão sobre o ambiente e sobre a rede pública de energia e cortando os custos operacionais no varejo.
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