A energia solar pode ser a opção mais inteligente para economizar energia no horário de ponta, ou horário de pico, que é quando a demanda por eletricidade é alta e as tarifas são proporcionalmente mais caras. Para isso, um gerador solar pode ser a melhor alternativa para o seu empreendimento.
A diferença de preço no horário de ponta pode ser tão significativa que para muitos consumidores pode ser mais econômico recorrer ao gerador a diesel durante este horário do que pagar caro pela eletricidade do poste. Mas atualmente, com o barateamento dos sistemas fotovoltaicos, o custo-benefício do investimento em um gerador solar compensa ainda mais.
Neste artigo, vamos explicar melhor:
- O que é exatamente o horário de ponta ou de pico?
- Por que o gerador a diesel é utilizado para economizar:
- Como economizar com energia solar?
- Qual tipo de sistema fotovoltaico deve ser utilizado?
Boa leitura!
O que é o horário de ponta ou horário de pico?
O horário de ponta corresponde ao período do dia em que a demanda por energia elétrica é mais alta no país. Também chamado de horário de pico, ele compreende o momento em que a iluminação pública já foi acionada e muitas pessoas estão voltando do trabalho para suas residências, ligando luzes, TVs, ar-condicionados e chuveiros.
Nesse mesmo horário, a indústria ainda não parou e nem parte do comércio. Com tanta exigência por eletricidade, as usinas geradoras correm o risco de serem sobrecarregadas no pico de demanda, acarretando em apagões e intermitência no fornecimento. Por isso, existe um interesse do poder público em aliviar os picos e distribuir a demanda ao longo do dia.
Além de campanhas de comunicação visando o consumo racional de energia e a eficiência energética, as regulações do setor também apertam onde faz mais diferença: no bolso dos consumidores.
Para quem faz parte do Grupo A, como indústrias e grandes comércios, a energia no horário de pico custa mais do que a de outros horários, o que incentiva o consumo em outros horários.
Na prática, a tarifação diferenciada do horário de ponta varia entre cada concessionária de energia e, consequentemente, entre as regiões do país. A empresa fornecedora de eletricidade pode optar por adotar tarifas maiores por até três horas consecutivas durante os dias úteis, começando entre 17h e 22h.
Os consumidores do Grupo A, de média e alta tensão, são os principais impactados pela tarifa diferenciada, que pode ser até 3 vezes maior durante o horário de pico. A primeira estratégia para reduzir o custo é minimizar o consumo nesse horário, mas, dependendo do negócio, nem sempre isso é possível.
Em um shopping center, por exemplo, é bem provável que o movimento principal em dias úteis aconteça justamente durante o horário de pico, aumentando o consumo de energia. Hospitais normalmente não podem se dar ao luxo de desligar equipamentos em momento algum, e em estádios de futebol talvez o único jogo da semana aconteça no horário de pico.
Sem falar nas indústrias que precisam maximizar sua produtividade e resultados. Por isso, procurar alternativas para a geração de energia é uma necessidade para esses consumidores, e a energia solar fotovoltaica tem se apresentado como uma opção muito competitiva.
Por que o gerador a diesel é utilizado para economizar?
Utilizar um gerador de energia alimentado por diesel ou gasolina para economizar parece algo irracional: o megawatt gerado nas hidrelétricas e até nas grande termelétricas das concessionárias de energia é muito mais barato que o combustível desses geradores.
Mas a verdade curiosa é que as tarifas do horário de ponta podem ser tão onerosas que, no papel, fica mais barato utilizar o gerador a diesel do que pagar a concessionária. Os gastos com o combustível podem ser até 30% menores que a tarifação, levando em conta impostos de ambos e o gasto do trabalho manual para operar, abastecer, dar partida e fazer a manutenção dos geradores.
É comum que indústrias, shopping centers, hospitais, cinemas e outras empresas já tenham a infraestrutura do gerador a diesel. Assim, eliminam o custo de investimento no equipamento, que já foi feito, por outras razões.
O propósito principal dos geradores, seja a diesel, seja um gerador solar, é garantir o fornecimento de energia para o estabelecimento, mesmo em interrupções do serviço da concessionária.
Ficar com as luzes apagadas pode ser um grande prejuízo para alguns negócios, mesmo que apenas por alguns minutos. Já para outros, como clínicas e hospitais, ficar sem energia elétrica não é uma opção, nem por alguns minutos.
Além disso, em indústrias que lidam com uma produtividade volátil, é sempre interessante o gerador à disposição para cobrir eventuais necessidades de uma carga maior que a contratada junto à concessionária em alguns momentos — no grupo A, além de pagar pelo consumo, é preciso pagar também pela carga contratada.
Você entende melhor essa questão da carga contratada no nosso artigo sobre o mercado livre de energia:
As muitas utilidades e possibilidade de economizar com o gerador a diesel no horário de ponta são reais e se confirmam nos números.
Mas apesar disso, a técnica não é a mais inteligente para economizar: um sistema solar fotovoltaico ou um gerador solar pode ser bem mais eficiente nesse aspecto.
Como economizar com um gerador solar no horário de ponta?
Um sistema fotovoltaico converte radiação solar em energia elétrica — ou seja, ele só gera eletricidade enquanto o sol está no céu. Por isso, pode até parecer contraditório que a energia solar seja uma alternativa viável para escapar das altas tarifas no horário de ponta. Só que na verdade, um gerador solar muito provavelmente será bem mais eficiente e econômico que outro a diesel.
Mas o que é um gerador solar, afinal?
O que normalmente é conhecido como um gerador solar é simplesmente uma pequena usina fotovoltaica. Ou seja, um sistema solar fotovoltaico, capaz de gerar energia elétrica a partir da radiação solar.
Existem duas alternativas principais para utilizar a eletricidade obtida ao longo do dia durante a noite: baterias e um inversor Grid Tie/On Grid. O funcionamento de um sistema de baterias é simples. Ao longo do dia, toda a energia excedente é armazenada em baterias para a utilização posterior, de noite.
O inversor On Grid, por outro lado, merece uma explicação mais profunda. Esse é o equipamento utilizado para, entre outras coisas, conectar o sistema fotovoltaico à rede de distribuição da concessionária local.
Com isso, o micro ou minigerador pode injetar a energia excedente do dia na rede, recebendo em troca créditos que podem ser usados para pagar o consumo durante a noite.
Ambas as alternativas podem funcionar para o objetivo de economizar durante o horário de pico. Para quem utiliza um sistema de baterias, é só utilizá-las como fonte de eletricidade e, com isso, minimizar o consumo e as altas tarifas da concessionária.
Os prós deste método são:
- independência total ante as tarifas;
- garantia de serviço.
O contra é o preço das baterias, que fica um pouco salgado.
Se a solução escolhida for o inversor On Grid para injetar energia na rede em troca de créditos, o funcionamento é similar. No entanto, em vez de utilizar a energia das baterias, é a eletricidade normal fornecida pela concessionária que abastecerá o mini ou microgerador deduzindo os créditos injetados durante o dia.
A vantagem aqui é a simplicidade e investimento reduzido. A desvantagem é que o gerador continua dependente da disponibilidade e das tarifas da concessionária — mesmo com a grande economia que será feita durante a maior parte do dia.
Como o objetivo principal é a economia, a recomendação é colocar o investimento com ambos os tipos de gerador solar no papel e ver qual solução fica mais em conta, levando em consideração variáveis e particularidades de cada tipo de negócio.
Qual sistema fotovoltaico deve ser utilizado?
O primeiro passo para escolher o melhor sistema solar fotovoltaico é conhecer a demanda real do investidor e sua capacidade de geração. A energia solar para a indústria, por exemplo, costuma ter uma alta demanda, mas os telhados de galpões, estacionamentos e outras áreas externas de fábricas são extremamente propícios para a instalação de painéis solares.
Com uma visão clara da demanda e capacidade de geração, baseada em números reais ou pelo menos projetados com base em exemplos verdadeiros, é possível dimensionar o gerador solar e saber qual será a capacidade instalada, a quantidade e modelo dos painéis e o inversor necessário para tudo.
O dimensionamento permitirá também saber os valores do investimento e, com isso, realizar uma avaliação criteriosa da sua viabilidade para o negócio. Normalmente, é com os custos reais na mão que se dá a palavra final sobre a utilização de baterias, inversor grid-tie ou ambos.
Podem parecer etapas relativamente simples, mas na prática todo esse trabalho é extremamente meticuloso e depende de informações técnicas que nem sempre são claras. Por isso, é muito interessante ter o apoio de um fornecedor que domine o tema e apoie o investidor em todas as etapas, como é a SolarVolt.
A SolarVolt é uma pioneira no mercado de energia solar e hoje, com quase uma década de experiência, é uma grande referência quando o assunto é eletricidade gerada a partir do sol. São mais de 60.000 kWp instalados em pelo menos 1500 projetos dos seus clientes.
Temos um portfólio de sistemas fotovoltaicos instalados em mais de 150 cidades do Brasil e contamos com uma equipe altamente preparada e experiente.
Para quem quer ter economia, autonomia e ser sustentável, o melhor caminho é a energia solar, e a SolarVolt dá assessoria integral em todo processo, incluindo o dimensionamento do projeto até o pós-vendas, incluindo apoio total na obtenção de crédito, com, por exemplo, a apresentação de estudos de viabilidade para a instituição financeira.
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