One Planet Summit: Evento com grandes líderes mundiais firma novos compromissos contra o aquecimento global

One Planet Summit: Evento com grandes líderes mundiais firma novos compromissos contra o aquecimento global

 

Aconteceu nesta terça-feira (12), na França, o “One Planet Summit”, cúpula ambiental promovida pelo presidente francês Emmanuel Macron, que reuniu importantes líderes políticos e atores econômicos mundiais no intuito de impulsionar o Acordo de Paris. Neste encontro, foram definidas 12 novas medidas para conter o aquecimento global.

O Acordo de Paris foi firmado há dois anos com o objetivo de limitar a emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. Neste ano, o Acordo sofreu um desfalque significativo com o anúncio feito por Donald Trump sobre a saída dos Estados Unidos, um dos países mais poluentes.

A lista de iniciativas criadas no “One Planet Summit” envolvem desde a criação de um fundo para países do Caribe que foram atingidos por furacões até um programa de desenvolvimento para carros elétricos em oito estados norte-americanos. Abaixo você confere um resumo dos compromissos firmados em cada área:

1. Banco Mundial não irá mais financiar projetos de extração e exploração de petróleo e gás

O Banco Mundial anunciou que a partir de 2019 não irá mais financiar a exploração e extração de petróleo e gás, o que representa cerca de 2% do seu portfólio atual. Pioneiro em sua iniciativa, este é o primeiro banco multilateral a dar tal passo.

A partir do próximo ano, o banco irá publicar um índice anual com a relação dos investimentos que estão relacionados à emissão de gases de efeito estufa para os quais fornece fundos atualmente. Ao avaliar os investimentos futuros, os custos de carbono serão precificados.

2. Cortes nos Investimentos para empresas poluentes

A gigante dos seguros, Axa, anunciou que está cortando todos os investimentos em qualquer empresa envolvida na construção de usinas de carvão e irá retirar cerca de 2,5 bilhões de euros do setor.

A empresa francesa também disse que removerá 700 milhões de euros dos projetos ligados a Tar sands (ou areias de petróleo) e colocará nove bilhões de euros em investimentos de infraestrutura “verde” até 2020.

3. Investidores atentos às emissões de carbono

Mais de 200 investidores de larga escala, incluindo o HSBC e o principal fundo de pensões dos EUA, a CalPERS,  acordaram em persuadir as 100 companhias mais poluentes do planeta a reduzir suas emissões.

A iniciativa “Climate Action 100+”, lançada durante o evento, tem como alvo os gigantes do petróleo, como a BP e a Chevron, bem como os gigantes dos transportes Airbus e Ford e os grupos de mineração ArcelorMittal, BHP Billiton e Glencore.

4. Subsídio para os países em desenvolvimento

A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinou acordos com uma série de estados africanos, incluindo Níger e Tunísia para ajudá-los na luta contra as mudanças climáticas, incluindo a luta contra os efeitos da erosão.

Nos termos dos acordos, 30 milhões de euros serão reservados para 15 países em desenvolvimento ao longo de quatro anos.

5. Fundações se comprometem a auxiliar agricultores a lidar com mudanças climáticas

A Fundação Bill & Melinda Gates e a Comissão Europeia prometeram destinar mais de US$ 600 milhões para pesquisas agrícolas no âmbito de combate aos efeitos das mudanças climáticas.

A própria Fundação Gates prometeu US$ 315 milhões para subsidiar os mais pobres do setor, especialmente a África, para se adaptarem ao aquecimento global, enquanto a Comissão Europeia prometeu US$ 318 milhões.

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